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Brincadeira de criança e negócio de gente grande. O ramo das lojas e fábricas de brinquedos tem demostrado um forte avanço nos últimos anos. De acordo com levantamento do Sebrae, baseado em dados de criação de CNPJs da Receita Federal do Brasil (RFB), o segmento de lojas de brinquedos está cada vez mais se consolidando no mercado nacional. Em 2024, em todo o país, foram abertos 17,5 mil pequenos negócios para a comercialização dos produtos – cerca de 47 unidades por dia. A quantidade representa um aumento de 11% em comparação a 2020.

Já na área de fabricação dos produtos, o crescimento é ainda maior. Em 2020, foram abertas 473 pequenas indústrias, e, no ano passado, foram contabilizados 852 novos CNPJs – um crescimento de 80% no período. O ritmo tem sido acompanhado pelo faturamento, que subiu cerca de 36% em vendas desde 2020, saltando de R$ 7,5 milhões para R$ 10,2 milhões em 2024.

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De acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), o setor tem cerca de 70 mil empregados e registra uma média de compra de 11 unidades por criança ao ano. Uma das razões para a expansão é a constante demanda por inovação e renovação dentro da indústria, impulsionada pelo lançamento de produtos, como a inclusão de 43 tipos de brinquedos para crianças com necessidades especiais, e pelo fortalecimento do varejo.

Para o ano de 2025, a expectativa da Abrinq é de uma alta de 4,5% no faturamento em comparação ao ano anterior e, segundo a entidade, estima-se que há cerca de 7 mil postos de trabalho a preencher no setor.